Loucuras da Carol na Suécia

Estive a deitar uma vista de olhos nos meus últimos posts e achei um bocado exagerada a quantidade de fotografias que tenho tirado ao sol nas folhas de outono, ao céu azul, e a todas essas mariquices que têm sido recorrentes no meu blog. Achei portanto que se justificava tirar uma fotografia a um dia mau, nem que seja para se perceber porquê é que fico tão contente quando está sol:

Voici la vue, depuis mon laboratoire, à 15h, un jour de pluie. Cette photo sert à justifier toutes celles que j'ai prises jusqu'à maintenant du soleil dans les arbres et du ciel bleu. Pour qu'on comprenne pourquoi suis-je si contente quand il fait beau! (quoique les Suisses me comprennent probablement déjà...)

Trata-se aqui da vista do meu laboratório às... adivinhem a que horas... 3h da tarde. Poooois é.... nos dias maus assim amanhece e assim fica até de noite. Ao menos que venha a neve pah! Para animar a malta! Mas não... as previsões (http://www.klart.se/v%C3%A4der-lund.html) indicam que nem para a semana =(

E quando chove ao fim do dia, e é de noite, e estou de bicicleta, levanta-se o seguinte dilema existencial: capacete (para me proteger numa eventual queda devida ao piso escorregadio) ou capuz (para me proteger da chuva e do frio nos ouvidos e por conseguinte de uma otite/pneumonia)? Para ser mais divertido decidi alternar: num dia ponho o capacete, no outro o capuz. Para dar uma adrenalinazinha ao meu quotidiano. O capuz tem a parte divertida de cair para os olhos de vez em quando, o que apimenta consideravelmente o regresso a casa. Já agora se alguém tiver mais uma sugestão para o regresso a casa em dias de chuva, estou aberta a novas experiências.

Uma nota para quem possa ficar preocupado com a minha integridade física (os meus pais, por exemplo): eu vou muito devagarinho, com muita calma, sempre à direita, e paro sempre que há uma estrada para atravessar. Aliás paro mesmo quando o carro que está a vir já parou para me dar prioridade. Acho que eles até devem ficar um bocado irritados. Mas temos pena, que eu tenho de reconfortar a minha família distante com este tipo de considerações e têm de ser verdade senão não vale.