Hoje como era o meu dia de anos não pus despertador. Mentira, nunca ponho despertador ao Sábado, para poder dormir até não poder mais!!
A primeira coisa que fiz foi ir pagar a renda do quarto, actividade divertidíssima como podem imaginar. Compreendo que achem estranho ser a primeira coisa que refiro no Blog, não é muito romântico, mas até teve piada. Primeiro o pagamento foi uma complicação, por razões que não vou aprofundar (seria ainda mais indigesto). Quando por fim as coisas se resolveram, pedi para pagar com cartão e a senhora da caixa pediu-me o BI. Com o meu BI em punho pôs-se a fazer aquelas coisas no computador com um ar muito concentrado, até que de repente parou... e olhou para mim com um ar muito sério. Eu fiquei preocupada (oh não, o que é que se passa?? Será que ainda não é desta??!!). It's your birthday, today!! Happy birthday!!! [sorriso gigante e inesperado].
Depois fui ter com a tal senhora portuguesa que entrou em contacto comigo através da outra senhora das relações internacionais (que andava a desesperar com o meu processo de intercâmbio). Não me lembrei de lhe perguntar como é que vinha vestida, por isso fui para a frente da catedral (onde tínhamos combinado) a olhar para todas as senhoras sozinhas. Depois pensei que ela podia vir acompanhada e pus-me tembém a olhar para as senhoras acompanhadas. Depois lembrei-me que lhe tinha dado o meu número de telemóvel, e pegava nele sempre que via uma senhora a falar ao telemóvel. Estava eu nesta actividade de observação-como-quem-não-quer-a-coisa quando uma desconhecida veio ter comigo cheia de determinação (como é que ela soube que era eu?!). Carolina, boa tarde! Ficámos um bocado na conversa, à espera do Luís (o postdoc português lá do laboratório) e acabámos por ir os três para o café. Foi giro, estivemos a conversar sobre como tínhamos ido aqui parar e o Luís ofereceu-me um livro (yey! Uma prenda!!). Ela casou-se este verão e chegou a Lund em Setembro, depois de ter trabalhado na Universidade de Yale, nos States. Depois do café estivemos a passear e no fim do dia acabámos por nos separar. Combinámos ir jantar fora um dia destes, com mais portugueses para a colecção.
A seguir fui dar uma volta na catedral, em que estão a fazer os preparativos para o Natal.
Isto é o globo das velas, no cimo do qual está uma peça de madeira encontrada durante escavações arqueológicas aqui em Lund.
Ceci est le globe de bougies, dans la cathédrale de Lund. J'ai pu assister à quelques préparatifs pour le premier Dimanche de l'Avent.
Que ninguém se sinta obrigado a ler este blog... a sério, só o fiz para ver como é, para publicar aquilo que me vem à cabeça... o que nem sempre é interessante. Ne vous sentez pas obligés de lire ce blog... je l'ai fait uniquement comme expérience, pour publier ce que je considère intéressant. Et tout est relatif. Surtout l'intéressance. Bref, bienvenue à mon blog! Bem-vindos ao meu blog!
sábado, novembro 28, 2009
quinta-feira, novembro 26, 2009
deve ser do sol...
A entrevista correu bem, pelo menos os 3 professores foram muito simpáticos (ao contrário do que me tinha sido dito), o que fez com que passadas as primeiras perguntas deixei de estar nervosa. No final disseram que estavam muito satisfeitos, portanto tenho alguma esperança... mas prefiro não ter grandes expectativas.
No laboratório as coisas estão a correr bem. Apesar de ter feito alguns disparates (coisas de principiante, pelo que me dizem) os profs estão satisfeitos com a minha franqueza - a parte de eu lhes dizer o que fiz mal e o que tentei fazer para "recuperar" as experiências. Pelos visto os erros são clássicos e é bom eu os estar a fazer agora. Estive a esclarecer alguns pontos das próximas experiências com a minha supervisora e ela diz que faço as perguntas certas, o que também é bom sinal. Até fiz propostas para próximos passos, que foram aceites; resta-me pesquisar como posso aplicá-los na prática...
(Sim, este post é dedicado ao meu ego científico... deixem-me aproveitar agora que está em alta, OK?)
De resto o dia amanheceu com sol:
Eu e a minha bicicleta no sol rasante (não sei se esta palavra existe)...
Mon vélo et moi dans le soleil naissant...
... e a torre de astronomia no mesmo instante. Compare-se esta foto com a que tirei há um mês)
... et la tour d'astronomie au même moment. C'est intéressant de comparer cette photo avec celle que j'ai prise il y a un mois.
No laboratório as coisas estão a correr bem. Apesar de ter feito alguns disparates (coisas de principiante, pelo que me dizem) os profs estão satisfeitos com a minha franqueza - a parte de eu lhes dizer o que fiz mal e o que tentei fazer para "recuperar" as experiências. Pelos visto os erros são clássicos e é bom eu os estar a fazer agora. Estive a esclarecer alguns pontos das próximas experiências com a minha supervisora e ela diz que faço as perguntas certas, o que também é bom sinal. Até fiz propostas para próximos passos, que foram aceites; resta-me pesquisar como posso aplicá-los na prática...
(Sim, este post é dedicado ao meu ego científico... deixem-me aproveitar agora que está em alta, OK?)
De resto o dia amanheceu com sol:
Eu e a minha bicicleta no sol rasante (não sei se esta palavra existe)...
Mon vélo et moi dans le soleil naissant...
... e a torre de astronomia no mesmo instante. Compare-se esta foto com a que tirei há um mês)
... et la tour d'astronomie au même moment. C'est intéressant de comparer cette photo avec celle que j'ai prise il y a un mois.
quarta-feira, novembro 25, 2009
Interview
Amanhã às 10h da manhã vou ter uma entrevista para o tal curso a que me candidatei há semanas. Parece que afinal não é assim tãããão óbvio que vou ser seleccionada - em mais de 100 candidatos entram 20... Devo dizer que estou a stressar um bocado (desde há 2 horas, em que realizei que é AMANHÃ!!!). Enfim, é da maneira que não me esqueço de aparecer lá...
domingo, novembro 22, 2009
sábado, novembro 21, 2009
TV II
Escrevi o post precedente para falar do único reallity-show que gostei de ver e esqueci-me :P
O tal "reallity show" talvez não deva ser referido como tal, embora o formato seja o mesmo. Chamava-se "Prison" e durou para aí um mês (cheguei a meio). Os protagonistas eram jovens delinquentes (menores, entre os 14 e os 17 anos), que tinham sido acusados de crimes como tráfico de droga, assaltos, lutas de rua, etc. e eram portanto considerados como estando em vias de se tornarem criminosos. Era-lhes aqui dada a "oportunidade" de passarem um mês na prisão, cada um na companhia de um "padrinho". Os "padrinhos" eram ex-prisioneiros, criminosos reabilitados, que se voluntariaram para participar no projecto. A ideia é, por um lado, permitir aos jovens verem o que lhes espera se se continuam a portar mal, e por outro dar-lhes a possibilidade de partilhar a experiência com os tais antigos criminosos, com os quais podem desabafar sobre a situação em que se encontram. Os padrinhos também podem contar as suas experiências da vida prisional assim como da reabilitação social. Muitos dos rapazes tinham crescido sem figura paterna, e aqui tinham de certa forma a oportunidade de ter uma. Eram acompanhados por psicólogos, e faziam sessões de "terapia de grupo", em que se encontravam todos, com os padrinhos e os psicólogos à mistura, para fazer o ponto de situação, e do que aprenderam e puderam realizar durante a "estadia".
Gostei da forma como estava feito, deu para ver uma evolução tanto no comportamento dos rapazes, como na relação de cumplicidade que acabam por conseguir estabelecer com os "padrinhos", com os psicólogos e com os guardas prisionais.
Também deu para ver como é a vida na prisão, do ponto de vista dos prisioneiros, há muita coisa de que eu não tinha noção nenhuma. Um dos ex-criminosos contou por exemplo que um dos momentos mais estranhos que teve ao sair da prisão foi o de acordar de manhã, já em casa dele, e de ficar à espera, sentado na cama, durante horas, que alguém lhe abrisse a porta do quarto.
O tal "reallity show" talvez não deva ser referido como tal, embora o formato seja o mesmo. Chamava-se "Prison" e durou para aí um mês (cheguei a meio). Os protagonistas eram jovens delinquentes (menores, entre os 14 e os 17 anos), que tinham sido acusados de crimes como tráfico de droga, assaltos, lutas de rua, etc. e eram portanto considerados como estando em vias de se tornarem criminosos. Era-lhes aqui dada a "oportunidade" de passarem um mês na prisão, cada um na companhia de um "padrinho". Os "padrinhos" eram ex-prisioneiros, criminosos reabilitados, que se voluntariaram para participar no projecto. A ideia é, por um lado, permitir aos jovens verem o que lhes espera se se continuam a portar mal, e por outro dar-lhes a possibilidade de partilhar a experiência com os tais antigos criminosos, com os quais podem desabafar sobre a situação em que se encontram. Os padrinhos também podem contar as suas experiências da vida prisional assim como da reabilitação social. Muitos dos rapazes tinham crescido sem figura paterna, e aqui tinham de certa forma a oportunidade de ter uma. Eram acompanhados por psicólogos, e faziam sessões de "terapia de grupo", em que se encontravam todos, com os padrinhos e os psicólogos à mistura, para fazer o ponto de situação, e do que aprenderam e puderam realizar durante a "estadia".
Gostei da forma como estava feito, deu para ver uma evolução tanto no comportamento dos rapazes, como na relação de cumplicidade que acabam por conseguir estabelecer com os "padrinhos", com os psicólogos e com os guardas prisionais.
Também deu para ver como é a vida na prisão, do ponto de vista dos prisioneiros, há muita coisa de que eu não tinha noção nenhuma. Um dos ex-criminosos contou por exemplo que um dos momentos mais estranhos que teve ao sair da prisão foi o de acordar de manhã, já em casa dele, e de ficar à espera, sentado na cama, durante horas, que alguém lhe abrisse a porta do quarto.
TV
Tinha de escrever pelo menos um post sobre a televisão sueca. Não só porque tem sido uma das minhas "aliadas" para aprender sueco mas também porque os suecos a levam muito a sério.
Pelo que percebi os suecos são fanáticos de séries e filmes americanos, mas também dos reallity shows. Há coisas mesmo muito estúpidas, outras simplesmente estranhas. Um reallity show que me chamou a atenção consiste em camponeses à procura de esposa. Há várias mulheres, de diferentes partes da Suécia, que vão para uma quinta em que têm trabalham como camponesas: ordenhar as vacas, alimentar as galinhas... e tentar seduzir o senhor. De vez em quando há uma que é "expulsa" e ganha a que sobrar. Os telespectadores têm o privilégio de ouvir cada uma das personagens individualmente, as expectativas das senhoras e as preferências do camponês.
Penso que é este o princípio, mas ainda não fui capaz de ver um único episódio até ao fim, visto que é extremamente entediante. Pelo que percebi os suecos deliram com isto e muitos acompanham o concurso de perto. O único aspecto que acho "interessante" é o facto de se tratar de pessoas de meia-idade (40-50 anos) e claramente gente do campo, autênticos "trabalhadores da terra", nota-se pelas feições, pela maneira de vestir, pelas mãos, etc. Nada a ver com o Big Brother, em que o importante eram o peito volumoso (nas meninas) e os abdominais definidos (dos meninos).
Outro concurso que até agora pude ver foi o Idols (igual ao que existe em Portugal), desta vez com meninas e meninos bonitos que se tornam cantores. Há uma participante que é indonésia e que vive em Lund. Também há o Idols para coros (que tem outro nome), em que coros amadores de diferentes partes da Suécias cantam diferentes tipos de música (desde música erudita a Rock & Roll). Cada coro é "padrinho" de uma instituição de solidariedade social, para a qual reverte o dinheiro do prémio se o coro ganhar. No último concurso ganhou o coro de Lund. Foi o delírio total.
Hoje o meu dia consistiu em fazer compras, aproveitar umas horinhas de sol em que fui passear para a "baixa" de Lund (já com as decorações de Natal, como não podia deixar de ser) e mexer em células no lab :) de qualquer forma aqui ficam as (poucas) fotos que tirei hoje:
Pelo que percebi os suecos são fanáticos de séries e filmes americanos, mas também dos reallity shows. Há coisas mesmo muito estúpidas, outras simplesmente estranhas. Um reallity show que me chamou a atenção consiste em camponeses à procura de esposa. Há várias mulheres, de diferentes partes da Suécia, que vão para uma quinta em que têm trabalham como camponesas: ordenhar as vacas, alimentar as galinhas... e tentar seduzir o senhor. De vez em quando há uma que é "expulsa" e ganha a que sobrar. Os telespectadores têm o privilégio de ouvir cada uma das personagens individualmente, as expectativas das senhoras e as preferências do camponês.
Penso que é este o princípio, mas ainda não fui capaz de ver um único episódio até ao fim, visto que é extremamente entediante. Pelo que percebi os suecos deliram com isto e muitos acompanham o concurso de perto. O único aspecto que acho "interessante" é o facto de se tratar de pessoas de meia-idade (40-50 anos) e claramente gente do campo, autênticos "trabalhadores da terra", nota-se pelas feições, pela maneira de vestir, pelas mãos, etc. Nada a ver com o Big Brother, em que o importante eram o peito volumoso (nas meninas) e os abdominais definidos (dos meninos).
Outro concurso que até agora pude ver foi o Idols (igual ao que existe em Portugal), desta vez com meninas e meninos bonitos que se tornam cantores. Há uma participante que é indonésia e que vive em Lund. Também há o Idols para coros (que tem outro nome), em que coros amadores de diferentes partes da Suécias cantam diferentes tipos de música (desde música erudita a Rock & Roll). Cada coro é "padrinho" de uma instituição de solidariedade social, para a qual reverte o dinheiro do prémio se o coro ganhar. No último concurso ganhou o coro de Lund. Foi o delírio total.
Hoje o meu dia consistiu em fazer compras, aproveitar umas horinhas de sol em que fui passear para a "baixa" de Lund (já com as decorações de Natal, como não podia deixar de ser) e mexer em células no lab :) de qualquer forma aqui ficam as (poucas) fotos que tirei hoje:
Estas fotos foram tiradas na rua dos antiquários e galerias de arte. Aqui é um espelho numa montra...
Ces photos ont été prises dans une rue pleine d'antiquaires et galleries d'art. Ici on a un miroir dans une vitrine...
Ces photos ont été prises dans une rue pleine d'antiquaires et galleries d'art. Ici on a un miroir dans une vitrine...
sexta-feira, novembro 20, 2009
Voando...
... esta semana passou a voar. Deve ter sido do vento que esteve... não dava sequer para sair de casa mas pelo menos varreu o céu e hoje tivemos um sol fantástico!! Tenho andado com bastante trabalho, mas tenho algumas novidades para contar.
A primeira é que tenho uma lâmpada de secretária:
Foi-me emprestada por uma rapariga aqui do corredor numa tarde em que fui ler um artigo para a cozinha. Ela estranhou, eu expliquei-lhe que não tinha luz no quarto e ela disse-me que tinha uma lâmpada que não estava a usar. E emprestou-ma. Menos uma ida à IKEA.
Esta semana houve 2 "bubble and mingle"... no mesmo dia! Muito gostam os suecos de bublar e minglar. Desde que cá estou foram 5 vezes - num mês é uma média de 1 por semana...! Talvez deva explicar o conceito: "bubble" é do champanhe e "mingle" é estar de pé com um copo na mão com montes de gente no mesmo sítio, sem saber bem o que fazer, andando de um grupo para outro, tipo cocktail. Geralmente é em ocasiões especiais. Na passada 4a-feira (se bem me lembro) tivemos duas celebrações no mesmo dia: a impressão da tese de doutoramento do filho do chefão do lab (fez uma bruta tese com uns 10 artigos publicados e modelos primatas, e artigos de revisão e tudo) e a publicação de dois artigos do meu grupo (uma das quais na Nature). Passámos assim uma tarde a bubblar e a minglar.
Na celebração da impressão da tese fiquei a conhecer uma tradição simpática cá do centro de investigação. Houve uma árvore enorme (disseram o nome em sueco, por isso não percebi) que foi abatida algures (também fiquei sem perceber onde e porquê) de cujo tronco alguém no centro de investigação (não percebi quem) ficou com duas tábuas espessas e ainda com a casca da árvore nos lados. Desde então, sempre que se imprime uma tese de doutoramento, o orientador do estudante escreve algo na capa (ao início pensava que era uma mera assinatura mas afinal é algo mais complicado mas não percebi o quê) com um marcador dourado e o estudante prega a tese na tábua, ao lado das que já lá estão. Para isso usa-se um prego daqueles grandes e um martelo. A tábua está num corredor do lab, contra uma parede, com as teses todas pregadas.
No fim da segunda celebração eu ainda tinha de ir ver fatias de cérebro (as que estive a montar) no microscópio, com uma ex-doutoranda (defendeu a tese pouco depois de eu chegar mas ainda não é pós-doc), para ela me explicar o que interessa ver, como tirar fotografias etc. O problema é que quando fui para as celebrações sucessivas tinha o estômago vazio, e ao tentar concentrar-me para perceber as cerimónias acima descritas fui bebendo o meu champanhe a uma velocidade pouco adequada para quem está em jejum. Claro que achei a minhas (salvo seja) fatias de cérebro muito divertidas.
A primeira é que tenho uma lâmpada de secretária:
Foi-me emprestada por uma rapariga aqui do corredor numa tarde em que fui ler um artigo para a cozinha. Ela estranhou, eu expliquei-lhe que não tinha luz no quarto e ela disse-me que tinha uma lâmpada que não estava a usar. E emprestou-ma. Menos uma ida à IKEA.
Esta semana houve 2 "bubble and mingle"... no mesmo dia! Muito gostam os suecos de bublar e minglar. Desde que cá estou foram 5 vezes - num mês é uma média de 1 por semana...! Talvez deva explicar o conceito: "bubble" é do champanhe e "mingle" é estar de pé com um copo na mão com montes de gente no mesmo sítio, sem saber bem o que fazer, andando de um grupo para outro, tipo cocktail. Geralmente é em ocasiões especiais. Na passada 4a-feira (se bem me lembro) tivemos duas celebrações no mesmo dia: a impressão da tese de doutoramento do filho do chefão do lab (fez uma bruta tese com uns 10 artigos publicados e modelos primatas, e artigos de revisão e tudo) e a publicação de dois artigos do meu grupo (uma das quais na Nature). Passámos assim uma tarde a bubblar e a minglar.
Na celebração da impressão da tese fiquei a conhecer uma tradição simpática cá do centro de investigação. Houve uma árvore enorme (disseram o nome em sueco, por isso não percebi) que foi abatida algures (também fiquei sem perceber onde e porquê) de cujo tronco alguém no centro de investigação (não percebi quem) ficou com duas tábuas espessas e ainda com a casca da árvore nos lados. Desde então, sempre que se imprime uma tese de doutoramento, o orientador do estudante escreve algo na capa (ao início pensava que era uma mera assinatura mas afinal é algo mais complicado mas não percebi o quê) com um marcador dourado e o estudante prega a tese na tábua, ao lado das que já lá estão. Para isso usa-se um prego daqueles grandes e um martelo. A tábua está num corredor do lab, contra uma parede, com as teses todas pregadas.
No fim da segunda celebração eu ainda tinha de ir ver fatias de cérebro (as que estive a montar) no microscópio, com uma ex-doutoranda (defendeu a tese pouco depois de eu chegar mas ainda não é pós-doc), para ela me explicar o que interessa ver, como tirar fotografias etc. O problema é que quando fui para as celebrações sucessivas tinha o estômago vazio, e ao tentar concentrar-me para perceber as cerimónias acima descritas fui bebendo o meu champanhe a uma velocidade pouco adequada para quem está em jejum. Claro que achei a minhas (salvo seja) fatias de cérebro muito divertidas.
quarta-feira, novembro 18, 2009
Tempête
Aujourd'hui tout le monde parlait de la tempête de ce soir, j'ai donc quité le laboratoire le plus tôt possible. J'ai hésité à venir à vélo, mais je me suis dit qu'il valait mieux être à la maison au plus vite. J'ai donc tout de même pris le vélo, assez lentement pour réussir à le contrôler malgré les rafales. En ce moment la tempête fait rage. Enfin de l'action!
Mon travail au laboratoire avance bien, je commence à travailler pour mon projet (avec MES cellules et pas seulement du matériel pour m'entraîner). En décembre je ferai ma première expérience avec des rats, qui on déjà été commandés. Mes profs d'ici connaîssent mes réticences à travailler avec des animaux, mais tout le monde me dit qu'ici ils sont très bien soignés. On verra bien comment ça se passe. À propos, notre laboratoire collabore avec une institution (Bagadilico) de recherche sur les sciences (avec une approche de sciences humaines, d'après ce que j'ai compris): communication au grand public, bioéthique, contacts avec les patients de Parkinson et Huntington à travers leurs associations, etc. Je trouve ce "souci" assez intéressant.
En ce moment j'apprends le suédois tous les soirs en rentrant à la maison (avec "Assimil, la méthode intuitive!"), ce qui fait que je comprends, de plus en plus souvent, quelques mots et expressions quand mes collègues du laboratoire discutent entre eux en suédois. C'est plutôt encourageant, mais tout serait beaucoup plus simple s'ils pouvaient parler plus clairement... ahlala, ces accents du Sud...
Mon travail au laboratoire avance bien, je commence à travailler pour mon projet (avec MES cellules et pas seulement du matériel pour m'entraîner). En décembre je ferai ma première expérience avec des rats, qui on déjà été commandés. Mes profs d'ici connaîssent mes réticences à travailler avec des animaux, mais tout le monde me dit qu'ici ils sont très bien soignés. On verra bien comment ça se passe. À propos, notre laboratoire collabore avec une institution (Bagadilico) de recherche sur les sciences (avec une approche de sciences humaines, d'après ce que j'ai compris): communication au grand public, bioéthique, contacts avec les patients de Parkinson et Huntington à travers leurs associations, etc. Je trouve ce "souci" assez intéressant.
En ce moment j'apprends le suédois tous les soirs en rentrant à la maison (avec "Assimil, la méthode intuitive!"), ce qui fait que je comprends, de plus en plus souvent, quelques mots et expressions quand mes collègues du laboratoire discutent entre eux en suédois. C'est plutôt encourageant, mais tout serait beaucoup plus simple s'ils pouvaient parler plus clairement... ahlala, ces accents du Sud...
terça-feira, novembro 17, 2009
aulas de sueco
Estes dias faço pouco mais do que trabalhar no laboratório, por isso não há muito para contar. Isto de eu me ambientar faz com que fique com menos para escrever no blog, já não há tanta novidade... Enfim, vou tentando. Posso por exemplo falar do tempo: as pessoas aqui estão muito aborrecidas porque não tem estado frio nenhum (máximas de 10ºC???!!!! Mas isto lembra a alguém????!!!!). No lab também se pôs em prática uma ideia que surgiu em Trolleholm: fazer um calendário com os aniversários de toda a gente. Usaram um póster daqueles que vêm nas encomendas de material laboratorial (com publicidade e tudo), está pendurado na parede. Claro que hoje no café da tarde alguém disse olha que giro, hoje a Anna faz anos! A Anna que estava à mesa ficou vermelha que nem um pepino (eu sei que o pepino é verde, mas soa melhor que tomate) e cantámos-lhe os parabéns. À medida que se cantava ela ficava mais vermelha, e como é bastante loira (sueca), dava um contraste engraçado.
Hoje recebi um mail daquela senhora portuguesa, de que me tinha falado a senhora da secretaria (a que dava cabeçadas na parede), a propôr um café um dia destes. Tenho que lhe responder, já agora levava o Luís (o posdoc aqui do laboratório) e íamos os três à descoberta da comunidade portuguesa em Lund... (aventura palpitante...! Depois conto.)
Cá em casa ando a estudar sueco afincadamente e hoje decidi ouvir um dos CDs que vêm com o livro e ia entrando em transe. Passo a explicar: ouvi o CD no computador e o Media Player tem aquelas imagens meio psicadélicas, com formas e cores ao ritmo da "música"...
e eram vozes diferentes a falar muito devagar...
assim...
suavemente...
com silêncios no fim de cada frase...
... (suponho que para que um aluno ainda desperto repita a dita frase)...
e losângolos cor-de-rosa...
övningar...
andra lektionen...
risquinhas verdes...
...
etc...
Até que aqueles círculos azuis e amarelos que se estavam a elevar num céu lilás param. E o silêncio permanece. E eu acordo. O CD chegou ao fim.
Hoje recebi um mail daquela senhora portuguesa, de que me tinha falado a senhora da secretaria (a que dava cabeçadas na parede), a propôr um café um dia destes. Tenho que lhe responder, já agora levava o Luís (o posdoc aqui do laboratório) e íamos os três à descoberta da comunidade portuguesa em Lund... (aventura palpitante...! Depois conto.)
Cá em casa ando a estudar sueco afincadamente e hoje decidi ouvir um dos CDs que vêm com o livro e ia entrando em transe. Passo a explicar: ouvi o CD no computador e o Media Player tem aquelas imagens meio psicadélicas, com formas e cores ao ritmo da "música"...
e eram vozes diferentes a falar muito devagar...
assim...
suavemente...
com silêncios no fim de cada frase...
... (suponho que para que um aluno ainda desperto repita a dita frase)...
e losângolos cor-de-rosa...
övningar...
andra lektionen...
risquinhas verdes...
...
etc...
Até que aqueles círculos azuis e amarelos que se estavam a elevar num céu lilás param. E o silêncio permanece. E eu acordo. O CD chegou ao fim.
domingo, novembro 15, 2009
Ciência e ratalhos
Na nossa retreat em Trolleholm tivemos entre outras palestras a da nossa "relações públicas". É uma jovem formada em ciências que está encarregue de divulgar a investigação realizada no nosso lab na opinião pública. Ela começou a apresentação por explicar a relevância desta divulagação, e o principal argumento (a meu ver) foi que se formos capazes de convencer a sociedade e o "comum dos mortais" que estamos a trabalhar para eles, pela melhoria da qualidade de vida deles, a discussão pública da atribuição de fundos para a investigação será muito mais favorável para nós. Ela foi mais clara que isto mas espero ter-me feito entender.
O papel dela é também estabelecer contactos entre os investigadores desta áreas das neurociências e os doentes de Parkinson e Huntington. Diz que os doentes são muitas vezes pessoas que se interessam, em termos científicos, pelo que lhes está a acontecer, e que fazem os possíveis e impossíveis para se manter a par dos avanços da ciência e das novas estratégias terapêuticas em investigação. Um dos últimos eventos que ela promoveu foi o "Parkinson café", em que pessoas com esta doença tiveram a possibilidade de tomar café e chá e comer bolinhos com investigadores eminentes nesta área. Pelo que percebi foi um sucesso, a sala estava apinhada, e foi difícil acabar com as conversas na hora prevista. Aqui está o link da notícia publicada no jornal "Bagadilico": http://www.med.lu.se/bagadilico/news_archive/20091013_pd_cafe_success
Isto foi a ciência. Agora os retalhos: fotos que tirei nos últimos tempos e que por alguma razão (esquecimento geralmente) não cheguei a publicar no blog.
Estas foram as fotos do comboio no qual fui para Estocolmo, no fim de semana passado. Era um comboio "low cost", o que se sentia distintamente nas carruagens... mas era confortável e tinha a sua piada, com paredes de madeira e assentos que pareciam sofás.
Voici quelques photos que j'ai prises ces derniers jours et que je n'ai pas encore publiées. Ici c'est le train que j'ai pris pour aller à Stockholm.
Sol tímido de ontem à tarde... Le soleil timide, hier après-midi...
Rua de Lund, à esquerda: a "casa branca" da universidade de Lund (uma espécie de reitoria, se bem percebi).
Une rue de Lund, avec à gauche la "maison blanche" édifice emblématique de l'université de Lund.
Pormenor da "casa branca". Détail de la "maison blanche".
O papel dela é também estabelecer contactos entre os investigadores desta áreas das neurociências e os doentes de Parkinson e Huntington. Diz que os doentes são muitas vezes pessoas que se interessam, em termos científicos, pelo que lhes está a acontecer, e que fazem os possíveis e impossíveis para se manter a par dos avanços da ciência e das novas estratégias terapêuticas em investigação. Um dos últimos eventos que ela promoveu foi o "Parkinson café", em que pessoas com esta doença tiveram a possibilidade de tomar café e chá e comer bolinhos com investigadores eminentes nesta área. Pelo que percebi foi um sucesso, a sala estava apinhada, e foi difícil acabar com as conversas na hora prevista. Aqui está o link da notícia publicada no jornal "Bagadilico": http://www.med.lu.se/bagadilico/news_archive/20091013_pd_cafe_success
Isto foi a ciência. Agora os retalhos: fotos que tirei nos últimos tempos e que por alguma razão (esquecimento geralmente) não cheguei a publicar no blog.
Estas foram as fotos do comboio no qual fui para Estocolmo, no fim de semana passado. Era um comboio "low cost", o que se sentia distintamente nas carruagens... mas era confortável e tinha a sua piada, com paredes de madeira e assentos que pareciam sofás.
Voici quelques photos que j'ai prises ces derniers jours et que je n'ai pas encore publiées. Ici c'est le train que j'ai pris pour aller à Stockholm.
Sol tímido de ontem à tarde... Le soleil timide, hier après-midi...
Rua de Lund, à esquerda: a "casa branca" da universidade de Lund (uma espécie de reitoria, se bem percebi).
Une rue de Lund, avec à gauche la "maison blanche" édifice emblématique de l'université de Lund.
Pormenor da "casa branca". Détail de la "maison blanche".
sábado, novembro 14, 2009
Passeio sabatino
Este Sábado voltei a ter de ir tratar das minhas células (salvo seja). Mas desta vez decidi que só me havia de meter no lab ao cair da noite. Passei portanto o dia a passear por Lund. Não era a única a querer curtir a luz do dia... (já nem se pede sol, mas pelo menos não chovia). É incrível como a cidade de repente parece que acordou, sentia-se uma euforia no ar. E multidões a fazer compras. Suponho que em vista do Natal. Eu comprei um gorro para poder usar por baixo do capacete na manhãs geladas:
Também passei por uma banda estudantil (claro que quando consegui sacar da máquina já eles tinham acabado de tocar...):
J'ai passé mon samedi à me promener en ville. Il y avait de l'euphorie dans l'air, peut-être parce qu'il ne pleuvait pas... j'ai aussi croisé une fanfarre d'étudiants:
Nesta segunda foto notem-se: os trajes com emblemas (suponho que seja o traje estudantil cá do sítio), as bicicletas (elemento incontornável), à direita um carrinho de bébé (very sweedish, bebés em toda a parte) e ao fundo a "fundação Gulbenkian" cá do sítio. Não tem nada a ver com o gulbenkian, a não ser no facto de ser um edifício cultural em que se dão concertos e exibem exposições, com arquitectura moderna.
Tirei algumas fotos da catedral de Lund (Dom):
Cathédrale de Lund (le Dom).
Não sei porquê mas simpatizo imenso com esta catedral... apesar de ser escura tem uma fachada imponente e acolhedora ao mesmo tempo.
No decorrer do meu passeio meti-me numa loja de coisas em segunda mão que dava um cenário de filme, com um pé direito de 1m70:
J'ai visité un magazin farfelu de produits d'occasion (à l'intérieur il était haut de 1m70)
Foi giro ver os suecos à cabeçada lá dentro :P
Depois perdi-me (de propósito) e fui dar com uma livraria francesa!! (eu SABIA que havia uma em Lund) Disseram-me que na Suécia os livros são particularmente baratos por serem livres de taxas... Na livraria o senhor do balcão estava na conversa com um cliente francês (sobre o sotaque do sul e tal), cliente francês esse que andava com uma boina francesa na mão!! Tenho eu de ir até Lund para ver um francês a sério!! Só faltava a baguette debaixo do braço...
J'ai trouvé la librairie française de Lund avec un français dedans qui avait un vrai béret français!
No regresso a casa passei pelo cemitério de Lund, contíguo ao jardim botânico (faz sentido):
Cimetière de Lund
Lichens...
E pronto, hoje termino com esta nota alegre :P
Também passei por uma banda estudantil (claro que quando consegui sacar da máquina já eles tinham acabado de tocar...):
J'ai passé mon samedi à me promener en ville. Il y avait de l'euphorie dans l'air, peut-être parce qu'il ne pleuvait pas... j'ai aussi croisé une fanfarre d'étudiants:
Nesta segunda foto notem-se: os trajes com emblemas (suponho que seja o traje estudantil cá do sítio), as bicicletas (elemento incontornável), à direita um carrinho de bébé (very sweedish, bebés em toda a parte) e ao fundo a "fundação Gulbenkian" cá do sítio. Não tem nada a ver com o gulbenkian, a não ser no facto de ser um edifício cultural em que se dão concertos e exibem exposições, com arquitectura moderna.
Tirei algumas fotos da catedral de Lund (Dom):
Cathédrale de Lund (le Dom).
Não sei porquê mas simpatizo imenso com esta catedral... apesar de ser escura tem uma fachada imponente e acolhedora ao mesmo tempo.
No decorrer do meu passeio meti-me numa loja de coisas em segunda mão que dava um cenário de filme, com um pé direito de 1m70:
J'ai visité un magazin farfelu de produits d'occasion (à l'intérieur il était haut de 1m70)
Foi giro ver os suecos à cabeçada lá dentro :P
Depois perdi-me (de propósito) e fui dar com uma livraria francesa!! (eu SABIA que havia uma em Lund) Disseram-me que na Suécia os livros são particularmente baratos por serem livres de taxas... Na livraria o senhor do balcão estava na conversa com um cliente francês (sobre o sotaque do sul e tal), cliente francês esse que andava com uma boina francesa na mão!! Tenho eu de ir até Lund para ver um francês a sério!! Só faltava a baguette debaixo do braço...
J'ai trouvé la librairie française de Lund avec un français dedans qui avait un vrai béret français!
No regresso a casa passei pelo cemitério de Lund, contíguo ao jardim botânico (faz sentido):
Cimetière de Lund
Lichens...
E pronto, hoje termino com esta nota alegre :P
sexta-feira, novembro 13, 2009
Stockholm (3)
Hoje tenho pouco para contar, para além do facto de andar cheia de trabalho... já para o meu projecto! Aqui ficam mais fotografias de Estocolmo, de personagens com quem me cruzei :)
Voici encore quelques photos que j'ai prises à Stockholm, cette fois de "personnages" que j'ai croisé pendant ma promenade.
c
Voici encore quelques photos que j'ai prises à Stockholm, cette fois de "personnages" que j'ai croisé pendant ma promenade.
c
quinta-feira, novembro 12, 2009
Trolleholm
Ontem passámos o dia em no castelo de Trolleholm, numa "retreat". Pelo que pude perceber trata-se de uma excursão de todos os membros de diferentes grupos de investigação do laboratório, durante um dia inteiro ou até mesmo vários dias, para pôr a conversa em dia, tanto científicamente como pessoalmente. Também é uma forma de fomentar o espírito de grupo.
No nosso caso saímos de autocarro do lab às 8h30 da matina, e saímos do castelo às 21h30 para voltar para Lund. Foi portanto um dia inteiro, bastante cheio de palestras. Com pausas e cafezinhos regulares. E refeições - almoço e jantar - gourmet! Pratos muito grandes com coisas pequenas e estranhas (mas óptimas!!) e um "chef" que vem explicar o que é. Muito à frente. E vinhos e aperitivos. Escusado será dizer que o jantar acabou com muita gente muito contente. De destacar as sonoras gargalhadas da técnica do cell-lab (a que se passa), já conhecidas no lab, mas que naquelas circunstâncias... digamos que se exacerbavam.
Houve uma altura durante a tarde em que cada grupo de investigação se isolou, para uma reunião "interna". No nosso caso estávamos à espera de discutir projectos mas os coordenadores tiveram uma ideia melhor. Fizemos uma gincana (ou jincana?) de prova de vinhos (which one costs more than 1000 kroner [100eur]?), identificação de músicas e relação de cada uma com o centro de investigação, e quiz sobre os dois "chefões" do lab (qual deles tem 355 artigos publicados? qual trabalha no gabinete em tronco-nu durante o verão? qual deles almoça todos os dia uma sandes de fiambre e uma pêra? qual defendeu a tese de doutoramento no mesmo dia em que ficou noivo? etc.).
Também aproveitámos que não chovia para passear nos arredores do castelo.
E quando voltámos para Lund ainda houve quem fosse tomar um copo num bar de Lund. Eu incluída. Já tinha bebido que chegue ao jantar e não me apetecia gastar dinheiro, mas pensei cá para mim que uma cervejinha para o cumbíbio não ia fazer mal. Paguei uma fortuna por meio litro de cerveja morna - e morta. AAArrrggh!! Sim, eu sei, era de esperar mas não me lembrei. De qualquer modo foi um serão simpático entre estudantes - PostDoc, PhD e Mestrado :)
NOTA: foi uma noitada sueca, cheguei a casa às 00h30.
Aqui ficam as fotos.
Hier j'ai passé la journée au chateau de Trolleholm avec les membres de quelques groupes du laboratoire. C'est l'occasion de stimuler l'esprit de groupe et de mettre tout le monde à jour en ce qui concerne le travail scientifique des différents groupes de recherche. Voici les photos que j'ai prises:
O castelo. Le chateau.
Vista da varanda das traseiras. Vue de l'arrière du chateau.
Reunião com o povo todo. Foi na biblioteca do castelo que é fantástica. Nós pirralhos ficámos na galeria cá de cima por não haver cadeiras que cheguem à volta da mesa. Réunion avec tout le monde dans la bibliothèque du château (fantastique!). Comme il n'y avait pas assez de sièges autour de la table les "jeunes" étions sur la gallerie.
O retrato pelo que percebi é do bibliotecário que recolheu os livros; os exemplares mais preciosos estão guardados noutro sítio. Le portrait est celui du bibliothécaire qui a collectionné les livres. Les exemplaires plus précieux sont gardés ailleurs.
Passeio à volta do castelo. Promenade autour du château.
Cientistas rebeldes. Chercheurs rebelles.
Cafézinho. Pause-café.
Castelo à partida. Départ du château.
No nosso caso saímos de autocarro do lab às 8h30 da matina, e saímos do castelo às 21h30 para voltar para Lund. Foi portanto um dia inteiro, bastante cheio de palestras. Com pausas e cafezinhos regulares. E refeições - almoço e jantar - gourmet! Pratos muito grandes com coisas pequenas e estranhas (mas óptimas!!) e um "chef" que vem explicar o que é. Muito à frente. E vinhos e aperitivos. Escusado será dizer que o jantar acabou com muita gente muito contente. De destacar as sonoras gargalhadas da técnica do cell-lab (a que se passa), já conhecidas no lab, mas que naquelas circunstâncias... digamos que se exacerbavam.
Houve uma altura durante a tarde em que cada grupo de investigação se isolou, para uma reunião "interna". No nosso caso estávamos à espera de discutir projectos mas os coordenadores tiveram uma ideia melhor. Fizemos uma gincana (ou jincana?) de prova de vinhos (which one costs more than 1000 kroner [100eur]?), identificação de músicas e relação de cada uma com o centro de investigação, e quiz sobre os dois "chefões" do lab (qual deles tem 355 artigos publicados? qual trabalha no gabinete em tronco-nu durante o verão? qual deles almoça todos os dia uma sandes de fiambre e uma pêra? qual defendeu a tese de doutoramento no mesmo dia em que ficou noivo? etc.).
Também aproveitámos que não chovia para passear nos arredores do castelo.
E quando voltámos para Lund ainda houve quem fosse tomar um copo num bar de Lund. Eu incluída. Já tinha bebido que chegue ao jantar e não me apetecia gastar dinheiro, mas pensei cá para mim que uma cervejinha para o cumbíbio não ia fazer mal. Paguei uma fortuna por meio litro de cerveja morna - e morta. AAArrrggh!! Sim, eu sei, era de esperar mas não me lembrei. De qualquer modo foi um serão simpático entre estudantes - PostDoc, PhD e Mestrado :)
NOTA: foi uma noitada sueca, cheguei a casa às 00h30.
Aqui ficam as fotos.
Hier j'ai passé la journée au chateau de Trolleholm avec les membres de quelques groupes du laboratoire. C'est l'occasion de stimuler l'esprit de groupe et de mettre tout le monde à jour en ce qui concerne le travail scientifique des différents groupes de recherche. Voici les photos que j'ai prises:
O castelo. Le chateau.
Vista da varanda das traseiras. Vue de l'arrière du chateau.
Reunião com o povo todo. Foi na biblioteca do castelo que é fantástica. Nós pirralhos ficámos na galeria cá de cima por não haver cadeiras que cheguem à volta da mesa. Réunion avec tout le monde dans la bibliothèque du château (fantastique!). Comme il n'y avait pas assez de sièges autour de la table les "jeunes" étions sur la gallerie.
O retrato pelo que percebi é do bibliotecário que recolheu os livros; os exemplares mais preciosos estão guardados noutro sítio. Le portrait est celui du bibliothécaire qui a collectionné les livres. Les exemplaires plus précieux sont gardés ailleurs.
Passeio à volta do castelo. Promenade autour du château.
Cientistas rebeldes. Chercheurs rebelles.
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