Que ninguém se sinta obrigado a ler este blog... a sério, só o fiz para ver como é, para publicar aquilo que me vem à cabeça... o que nem sempre é interessante. Ne vous sentez pas obligés de lire ce blog... je l'ai fait uniquement comme expérience, pour publier ce que je considère intéressant. Et tout est relatif. Surtout l'intéressance. Bref, bienvenue à mon blog! Bem-vindos ao meu blog!

terça-feira, março 20, 2007

Frankfurt VII - Senckenberg

trata-se do museu de Paleontologia


dinossauro à frente da Messe Turm ("torre das feiras"). Gostei das estátuas à entrada do museu

Este tiranossauro estava do outro lado da estrada, à frente de casas de habitação

este olhava para mim com uma expressão muito fixe

sei que esta imagem é um bocado mórbida mas também tem expressão. É um gato que se conservou durante milhares de anos no lodo.

segunda-feira, março 19, 2007

outro (link):

Sobre humor inglês... para apreciadores =)

quarta-feira, março 14, 2007

mais um link

Estou a fazer uma pesquisa para a cadeira de Biologia Vegetal e lembrei-me de um site porreiro de biologia... já agora ponho aqui o link, fica mais à mão das próximas vezes que precisar:
http://www.biology-online.org

Frankfurt VI - bicicletas

Esta é a Rua Augusta lá do sítio, die Zeil (nunca sei se é die, der, ou das =P). Vi nos guias que é a maior rua comercial da Alemanha (mais larga, mais comprida, etc...). Tirei esta foto ao fim do dia, estava imensa gente a passear e a comer, e havia uma quantidade incrível de bicicletas estacionadas. Deviam ser do pessoal que trabalha lá nas lojas e nos escritórios.


terça-feira, março 13, 2007

Frankfurt V - à beira do rio Main

Estas fotos também foram tiradas no segundo dia de sol, em que fui passear para a beira-rio. Atravessei uma das duas pontes para peões e fui para a "margem Sul" ver o fim do dia. Andei là um bocado ao longo do rio, a olhar para os arranha-céus. O que aparece mais vezes é o arranha-céus mais alto de todos (acho que se chama Kommerz Turm... tipo "torre do comércio"... não me lembro bem nem sei se é assim que se escreve =P)

Nesta apanhei o barco... também a tirei pelo contraste entre as casas de habitação à frente dos arranha-céus do centro financeiro da cidade. Os reflexos do sol nos vidros constituiu um obstáculo às fotografias, sobre-tudo às do pôr do Sol.

Esta, se bem me lembro, foi tirada de cima da ponte. O barco é o mesmo da foto precedente e vê-se um bairro residencial (bem feioso) à frente do "Dom" (a catedral imperial, sobre a qual já escrevi no post Frankfurt III - centro histórico)

Estes senhores, na extremidade Sul da ponte, animavam o ambiente (embora estivessem ao lado de umas obras). Em Frankfurt, como em muitas outras cidades europeias (que não Lisboa) há imensos músicos de rua. Là dominavam, de longe, clarinetes e acordeões (ou acordeãos...?). Também havia uma rapariga, na estação de metro da Hauptwache que tocava violino. Sempre no mesmo spot. Parecia ser estudante.

Aqui eu já estava no passeio da margem Sul, a passear ao longo do Main. Havia uma quantidade incrível de pessoal a fazer jogging, andar de bicicleta, etc... às tantas, num dos bancos virados para o rio, perto de uma das pontes, estavam uns tipos da minha idade a fumar chicha, com o cachimbo poisado no chão. Quase estive para ir ter com eles.
Esta foto representa bem a imagem com que fiquei de Frankfurt: os arranha-céus imponentes, contrastando com as casinhas residenciais, o senhor de bicicleta (havia muitas bicicletas) e o aeroporto internacional (vê-se o avião). Note-se o movimento geral da esquerda para a direita. Claro que só reparei nisto tudo a posteriori. Mas pronto.




segunda-feira, março 12, 2007

novo link

Descobri (passados 6 anos... mais vale tarde do que nunca) que o meu cartão de aluna da Academia de Amadores de Música me dá bilhetes grátis nos concertos da Gulbenkian (não sei se é o caso para TODOS mas acho que é pelo menos para aqueles em que toca a orquestra). Decidi portanto manter-me atenta, não só para os concertos (tenho de cultivar mais o meu ouvido musical) como para as conferências (nomeadamente as de ciências): acrescentei um link para a agenda da Fundação Calouste Gulbenkian no fim da página. Para ter um blog mais culto.
(tirei o logo da página: http://www.gulbenkian.org/agenda_actividades.asp)

Frankfurt IV - pássaros

Apesar do frio ninguém escapa, em Frankfurt também há:


Pombos...





























































... e gaivotas (coitadas, no ribeirinho que é o rio Main)

A Imagem

O Sol batia forte, todas as mesas da esplanada tinham o guarda-sol aberto. Era um Verão de céu muito azul. Ele era bem parecido, mas como estava de óculos escuros eu não lhe podia ver os olhos. Bebia uma imperial e olhava para a que eu imagino ser a namorada. Ela também era bonita, não tinha óculos mas luz não a parecia incomodar. Olhava para ele mas não o parecia ver. O queijo da sandes que tinha na frente amolecia lentamente mas ela também não se parecia incomodar com isso. Eu estava duas mesas mais longe e não ouvia tudo o que diziam. Praticamente só ouvia a voz dela.

-
Sabes, compreendo-te. Mas eu demorei mais de um ano a esquecê-lo.
- ... [resposta do homem, que não ouvi]
-
Foi tudo muito rápido, tinha ido passar férias com amigos que o conheciam e que não deixavam de falar nele. Tinha-se tornado popular, de repente, por ter ganho um prémio com o projecto de arquitectura. E eu que quase o tinha esquecido. A imagem dele voltou em força. Com aquela estúpida obsessão embrulhada em esperança. Foi o suficiente para me estragar os últimos dias de praia. Lembro-me do preciso momento em que tudo acabou. Quando cheguei a casa, ele ligou-me. Falei com ele, não me lembro de quê. Só sei que no momento seguinte percebi. É estúpido, este fenómeno é tão banal... Percebi que a imagem que tinha povoado os meus sonhos, que me tinha estragado as férias e muito mais antes disso, que ocupava os meus pensamentos de cada vez que eu ouvia as letras de certas músicas foleiras, que surgia sempre que comentavam o projecto de arquitectura... que tinha sido a causa daquelas lágrimas adolescentes e desiludidas... não era a dele.
- blablabla [outra resposta do homem, que não ouvi]
-
Não, não eras tu, só apareceste na minha vida 6 ou 7 meses depois, não é disso que estou a falar. Era a imagem de alguém que não existia. Que nunca tinha existido. Uma imagem criada por mim, baseada nos sentimentos que eu pensava ainda ter por ele.
- ...
blabla... ?!
-
A sério... nesse momento senti-me libertada. Dei-me conta que estava apaixonada por uma imagem virtual. Daí aquela espécie de frustração nas poucas vezes que o via. Porque a realidade já não correspondia ao que eu tinha idealizado. ... De quê é que te estás a rir?
-
pffffbla...
-
Sim eu sei, é ridículo, concordo contigo... Mas já podes parar de rir...
- blabla... blablablabla... blablablaaaaahaahahahahahahahhahaha!!!!!!!! Pfaaaahahahahahahahaha!!!!! Mulheres
[foi a única palavra dele que percebi]...! Hihihihi.... blahaha. Hehe. He.

Ele estava sozinho à mesa. Tentava livrar-se dos pedaços amarelos do queijo derretido que se tinham agarrado à barba de três dias. Na testa tinha a marca da baguette, entretanto poisada em cima da mesa. As duas metades do pão ainda estavam ligadas à T-shirt dele por longos fios de queijo gorduroso. O amor tem destas coisas.

quinta-feira, março 08, 2007

Frankfurt III - centro histórico

O centro histórico é principalmente constituído pela praça de mercado "Römer": quer dizer "romano" porque era onde ficavam os mercadores italianos nos séculos XIII-XIV (não tenho a certeza dos séculos). Foi destruído na segunda guerra mundial e reconstruído recentemente. A torre que se vê ao fundo foi o que ficou de pé (depois da 2a guerra) do chamado "Dom" ou Catedral imperial que entretanto também foi reconstruída.


Fachadas... de janela aberta:




Bioéthique

... Angoisse de gène au bord du clone...
... Solitude du doute bioéthique...

(dos de Le Destin de Monique de Claire Bretécher)

quarta-feira, março 07, 2007

Frankfurt II


Esta foi a primeira fotografia que tirei em Frankfurt, logo ao sair do "meu" prédio. Acho que foi o meu segundo dia de sol. Soube bem aquele frio frio frio mesmo frio de céu azul. E achei refrescante a imagem das silhuetas das árvores contra as fachadas dos prédios futuristas...

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