oras… Almoce ao meio-dia… Deite-se às nove horas… e nunca terá uma noite para si… nunca poderá saber que há um momento, como quando a onda pára de descer e fica por um lapso queda antes de subir de novo, em que a noite e o dia se misturam e se fundem e formam uma barra de febre semelhante à que os rios fazem ao se encontrarem com o oceano. Roubaram-me dezasseis anos de noite… eis a razão porque eu fiz batota.»Boris Vian, A Erva Vermelha
(imagem tirada de: www.olhares.com
Autor: LUÍS J P MANJERICO
Data: 2005-02-15 12:26:46)
5 comentários:
Epa eu acho que Boris Vian não consegue ser traduzido em outras linguas. O seu francês é tão unico que é intraduzivel.
ok, ja ponho o original
Não! Não é preciso, isto esta muito bem assim...eu so acho que quando se lé os livros dele noutra lingua perde-se todos aqueles jogos de palavras e palavras inventadas que fazem que a sua obra seja fantastica.
Acho que acontece o mesmo com as Aventuras do Asterix e Obelix, os nomes não teem tanta graça em tuga...quem em Portugal se ri com um gajo chamado Otis (compagnia que gere os elevadores em França) que inventa o elevador no filme Asterix e Cleopatra?
Esses são os limites da tradução...
a ideia ta bem gira
Tens razão,Mitch, eu tinha lido primeiro o romance no original, mas na altura de o passar para texto teatral com o resto do grupo tive de me familiarizar com o texto português... há meses que já só olho para o que transcrevemos, para a tradução, e habituei-me. Agora que assisto aos ensaios "redescubro" certas partes do texto que me tinham marcado na altura em que o tinha lido em francês.
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