Que ninguém se sinta obrigado a ler este blog... a sério, só o fiz para ver como é, para publicar aquilo que me vem à cabeça... o que nem sempre é interessante. Ne vous sentez pas obligés de lire ce blog... je l'ai fait uniquement comme expérience, pour publier ce que je considère intéressant. Et tout est relatif. Surtout l'intéressance. Bref, bienvenue à mon blog! Bem-vindos ao meu blog!
segunda-feira, julho 31, 2006
, (vírgula)
Como puderam constatar, decidi começar a incluir risos nos meus textos (pseudo) humorísticos. No entanto, não tenho visto séries americanas. Não sei, portanto, porquê essa nova ponta de subtileza. Por outro lado, também comecei a dar títulos de sinais de pontuação. Isso sei porquê. Pela simples razão de que… enfim. Chamemos-lhe falta de inspiração. Afinal, num blog, principalmente neste em que qualquer leitor tem consciência de que vai ler bacoradas, nada mais inútil do que um título.
! (ponto de exclamação)
Li há muuuuuuuuuuuito tempo, não me lembro quando, um artigo num jornal que também não me lembro qual era, que o blog se tinha tornado, nomeadamente nos EUA, um fenómeno arriscado, porque as pessoas, principalmente os jovens mas também os adultos têm a mania de fazer do blog deles um diário, ou journal intime, em que escrevem episódios da sua vida pessoal. Relatavam-se casos de pessoas despedidas por fazerem referência à sua vida na empresa, ou de jovens expulsos da escola ou suspensos por difamarem professores, etc, etc, etc. Para além disso também havia referência àquelas jovens deprimidas ou não que desabafam sobre a sua vida e tal e coiso, e realizei que EU ao fim e ao cabo também acabava por fazer isso mesmo com o presente blog. Hoje, acordei de manhã, como todas as manhãs em que acordo por esta altura do dia, e decidi assumir esse facto. Portanto, aqui vai.
Tenho neste momento uma protuberância na testa. Como quem diz, o meu verão começou em grande. Com efeito, a purulência (o corrector do Word diz que esta palavra não existe, mas eu vou supor que os meus estimados leitores a conhecem) latente tem uma dimensão considerável. Eu nunca tive acne (mais uma palavra que eu nunca soube pronunciar em português), estou portanto a assistir a um fenómeno inédito na minha vida. E digo latente porque ainda não apareceu a… digamos… borbulha no seu máximo esplendor. Quando tal acontecer, prometo fazer dela uma descrição detalhada. Não percam o próximo episódio. Estava eu a dizer que me está a aparecer uma… inquilina na testa. O problema é que este "aparecer" significa que está no estado em que parece um galo. Pois, quem olha par mim pensa que bati com a cabeça. Não que isso nunca acontecesse antes, dadas as minhas célebres figuras em frente de estranhos. (as minhas últimas vítimas foram os nossos novos vizinhos da frente… mas isto é um aspecto da minha vida pessoal que prefiro não abordar por enquanto)
Sinto, de cada vez que se olha para mim, os olhares a dirigirem-se, inexoravelmente, para este ponto crítico quase no meio da minha testa. Também sinto, constantemente, a minha nova companheira a crescer, a surgir lentamente das entranhas da epiderme da minha branca e pura fronte. Lembro-me de quando era pequena, e metia um feijão dentro de algodão húmido, e todas as manhãs ia de pijama até à cozinha ver o quanto ele tinha crescido nessa noite… que bonito. É a vida. Enfim… Deixem-me só limpar esta lágrima que tenho no canto do olho para poder continuar a escrever (HAHAHA! ESTA FOI BOA. MUITO BOA. MUITO BOA MESMO.).
Sonho durante a noite com isto, e todas as manhãs, quando acordo, vou-me ver ao espelho. De maneira que já me mentalizei sobre o que vou fazer na próxima semana. Escrever o meu primeiro best-seller: as aventuras de um unicórnio no Algarve.
(PFAAAAAAAAAAAAAAHHHAHAHAAHAHAAHAHA!!!!!)
Tenho neste momento uma protuberância na testa. Como quem diz, o meu verão começou em grande. Com efeito, a purulência (o corrector do Word diz que esta palavra não existe, mas eu vou supor que os meus estimados leitores a conhecem) latente tem uma dimensão considerável. Eu nunca tive acne (mais uma palavra que eu nunca soube pronunciar em português), estou portanto a assistir a um fenómeno inédito na minha vida. E digo latente porque ainda não apareceu a… digamos… borbulha no seu máximo esplendor. Quando tal acontecer, prometo fazer dela uma descrição detalhada. Não percam o próximo episódio. Estava eu a dizer que me está a aparecer uma… inquilina na testa. O problema é que este "aparecer" significa que está no estado em que parece um galo. Pois, quem olha par mim pensa que bati com a cabeça. Não que isso nunca acontecesse antes, dadas as minhas célebres figuras em frente de estranhos. (as minhas últimas vítimas foram os nossos novos vizinhos da frente… mas isto é um aspecto da minha vida pessoal que prefiro não abordar por enquanto)
Sinto, de cada vez que se olha para mim, os olhares a dirigirem-se, inexoravelmente, para este ponto crítico quase no meio da minha testa. Também sinto, constantemente, a minha nova companheira a crescer, a surgir lentamente das entranhas da epiderme da minha branca e pura fronte. Lembro-me de quando era pequena, e metia um feijão dentro de algodão húmido, e todas as manhãs ia de pijama até à cozinha ver o quanto ele tinha crescido nessa noite… que bonito. É a vida. Enfim… Deixem-me só limpar esta lágrima que tenho no canto do olho para poder continuar a escrever (HAHAHA! ESTA FOI BOA. MUITO BOA. MUITO BOA MESMO.).
Sonho durante a noite com isto, e todas as manhãs, quando acordo, vou-me ver ao espelho. De maneira que já me mentalizei sobre o que vou fazer na próxima semana. Escrever o meu primeiro best-seller: as aventuras de um unicórnio no Algarve.
(PFAAAAAAAAAAAAAAHHHAHAHAAHAHAAHAHA!!!!!)
domingo, julho 30, 2006
quarta-feira, julho 26, 2006
.(ponto)
Mar
I
De todos os cantos do mundo
Amo com um amor mais forte e mais profundo
Aquela praia extensa e nua
Onde me uni ao mar, ao vento e à lua
II
Cheiro a terra as árvores e o vento
Que a Primavera enche de perfumes
Mas nelas só quero e só procuro
A selvagem exalação das ondas
Subindo para os astros como um grito puro
Sophia de Mello Breyner Andresen
I
De todos os cantos do mundo
Amo com um amor mais forte e mais profundo
Aquela praia extensa e nua
Onde me uni ao mar, ao vento e à lua
II
Cheiro a terra as árvores e o vento
Que a Primavera enche de perfumes
Mas nelas só quero e só procuro
A selvagem exalação das ondas
Subindo para os astros como um grito puro
Sophia de Mello Breyner Andresen
Texto encontrado na minha agenda escolar do ano passado; lembro-me de ter lido esta poesia no livro de texto, enquanto apanhava uma seca durante uma aula de português e decidi copiá-lo na agenda. Penso que só por isto a aula valeu a pena.
domingo, julho 23, 2006
Save the Lebanese Civilians
Foi no festival de teatro lycéen de la méditerranée (ok, juro que não volto a mencionar o teatro) que descobri que queria aprender árabe... quando nós, "les portugais", passámos as noites (não me lembro quantas) no mesmo corredor que os libaneses. Passámos literalmente a noite no corredor, visto que ninguém se queria deitar. Ou nos telhados do colégio interno, até ver nascer o sol... Depois foram as despedidas, os primeiros a ir embora foram os italianos, e depois sucederam-se as despedidas, daquelas em que toda a gente chora e jura, e promete que não esquece. Escrevem-se dedicatórias, partilham-se e-mails, etc, etc... sabendo perfeitamente que tudo aquilo não será mais que recordação. Seja como for, depois de quase dois anos sem notícias recebo este mail:
Please go to http://julywar.epetition.net and sign the Save the Lebanese Civilians Petition and forward this invitation to your friends.
Lebanese civilians have been under the constant attack of the state of Israel for several days. The State of Israel, in disregard to international law and the Geneva Convention, is launching a maritime and air siege targeting the entire population of the country. Innocent civilians are being collectively punished in Lebanon by the state of Israel in deliberate acts of terrorism as described in Article 33 of the Geneva Convention.
http://julywar.epetition.net
da MariJo. Ela tinha-nos escrito, uns tempos atrás a querer saber novidades, e eu quis responder, mas não tive tempo. E depois houve os ataques e senti-me estúpida. Desta vez respondo-lhe. De certeza.
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